Por pouco a Guerrilha não perde um membro em acidente fatal na Anhanguera

Amigos leitores, colegas de classe, peço licença para usar esse espaço no blog para relatar a triste experiência de abandono que sofremos ontém, eu e meus colegas de van após acidente na rodovia anhanguera, abaixo narro um pouco dos momentos de terror e tenção que vivemos, por favor leiam.

"Quinta Feira, 28 de Abril de 2.006, inicia-se mais uma noite após uma agradável tarde de outono, só faltam Bia, Bruno e Enrike para completar a van, quando veio a noticia:

“Pessoal, hoje será outro chofer que os levarão, qualquer imprevisto poderá acontecer” (Não sei se foi isso que o Marcelo falou, a Ba sabe melhor que eu).

Pegamos a rodovia, todos vínhamos conversando, até a van parar para pegar o enrike que supostamente pisou na merda e deixou a van fedendo, a Ge foi a primeira a sentir a caca.

“Que cheiro de Bosta!”

A viagem prosseguiu, no pedágio já tínhamos idéia de que a viagem não seria fácil, pois havia acabado o troco do sem parar e a fila estava enorme.

Após passarmos pelo pedágio o Édson começou a falar com sua conjugue ao celular, e eu contava a Ba minha aventura ao correio Zanaga quando de repente:

“Ai ta batendo, vai bater, bateu!” Disse Edson a sua namorada!

Minha história do Zanaga nem tinha terminado quando a colisão aconteceu, isso mesmo amigos leitores, batida, porrada, no momento não senti minhas pernas, pensei ter quebrado a coluna, mais estava tudo bem, o Bruno impediu que a Ge fosse jogada pra frente com o impacto.

A van que causou o acidente era de Hortolândia, a capital mundial do cárcere, ficamos todos com medo, mais o motorista foi embora e nos deixou ao Deus dará com o radiador furado no meio de uma rodovia movimentada!

Realmente estávamos com problemas, minha primeira medida para pedir ajuda foi escrever numa folha de caderno PUC, a Ge tinha prova, precisava ir pra faculdade, não adiantou, minha segunda atitude foi me fingir de morto, quase funcionou, se não fosse a Bá quase morrendo de rir ao lado do pseudo morto eu. A última saída foi apelativa, mais precisávamos usar, foram as pernas da Bia, mesmo com problemas deixou muito caminhoneiro de boca aberta, mais nada nos ajudou, vendo que sua integridade física estava em risco deixamos de lado essa maneira de pedir ajuda.

Quando estávamos a beira do desespero, o Marcelo (nosso Chofer oficial) chegou com o reforço de Mauro (que não era um palhaço) ouvindo Laser FM e com uma van enorme que eu quase fico em pé, não sufoca os joelhos do Bruno, e a Ba pode esticar as pernas sem machucar as canelas!

Após todos esses transtornos amigos leitores, chegamos a PUC, sãos e salvos, mais que fique bem claro que a solidariedade humana não existe mais, ninguém parou para nos ajudar, mesmo com um pseudo ferido moribundo e nas últimas.

VIVA a SOLIDARIEDADE!"

Lord Nazy PS