Me desculpe, mas não dá mais.

Uma certa professora tira ponto de aluno por letra. Por estética. Escrevo meu nome, e antes de avaliar o conteúdo, ela provavelmente escreve "LETRA!", já sabe quem eu sou mesmo, não é? Já reclamou de folha arrancada de caderno, falou que era feio.

Você quer um papel sulfite A4, cara professora? (por favor, note que eu escrevo professora com letra minuscula, no seu caso). Quer que eu digite os meus trabalhos? Eu digito, não tem problema. Vai reclamar do quê aí? Sim, eu erro, e bastante, não me recuso a acreditar. Mas um comentário ao fim do trabalho, construtivo, ajudaria mais do quê um "LETRA!" gigantesco no começo, setas perguntando "por que?" e outras coisas mais. Quero saber o que errei, não quero ver uma droga de um diagrama em cima do meu trabalho.

Aliás, me surpreende a sua arrogância com um de nossos companheiros de classe, senhora professora. O Otávio perguntou : "É para entregar o trabalho?", e você respondeu : "Quem falou que era pra entregar?", em tôm irônico. Ora, ele tem o direito de perguntar, minha filha. Também pediu para que a senhora escrevesse um breve resumo na lousa a respeito da matéria, o que aliás, não foi feito. O aluno solicitou, ele, que paga 800 reais por mês, e se fode o dia inteiro trabalhando. A senhora, que ganha salário de 4 digitos (ou 5?), não pode se dar ao trabalho?

Para fazer marketing pessoal e ficar falando 10-20 minutos de livros de sua autoria, a senhora arranjou tempo, na última terça-feira. Não me interessa que sejam boa bibliografia. A senhora estava vendendo o seu produto em sala de aula.

Finalizando, boa idéia a da senhora, de fazer chamada ao final da aula. Assim pelo menos, tem alguma testemunha remanescente na sala ao término da tortura, Srta. Maria Inês.

Leandro Carlos Ferreira, RA 06404297. Bite me.